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Eletroestimulação e treino. Parar e reiniciar uma sessão

Já nos aconteceu a todos nós, alguma vez na vida. Depois de ter começado um  treino de eletroestimulação, fosse qual fosse o motivo, ter de interromper a sessão.

Ao reiniciá-la, apercebemo-nos de que os parâmetros que tínhamos quando paramos o treino, já não são os mesmos. Por vezes, isso pode levar a desconcentrar, já que não lhe permite acabar o treino com uma certa regularidade.

Vou explicar-lhe o que acontece e o que tem de fazer, quando tem de parar a meio do treino.

Frequentemente, seja qual for o motivo;

  • Porque o adesivo condutor ou elétrodo se descolou
  • Porque  colocamos mal o adesivo condutor ou o elétrodo e não faz efeito no outro músculo
  • Porque provoca dor
  • Porque a intensidade é mais alta do que deveria
  • Porque o telefone está a tocar…

São varias as causas que nos podem fazer parar um treino de electroestimulação.  Ao reiniciar a sessão, a maioria dos eletroestimuladores volta para a sessão com aproximadamente 25% menos de potência com a que foi parada.

Por exemplo, se está a fazer um treino de “Resistência Aeróbica” a uma  intensidade de 100 com fase de descanso 50 e por qualquer motivo que seja, tem de o parar, quando reinicia a sessão, o seu eletroestimulador fá-lo-á com  aproximadamente 75 de intensidade de força e de recuperação 38.

Esta diminuição de intensidade faz-se por motivos de segurança, já que quando volta a reiniciar o treino, os músculos podem ter arrefecido e perdido alguma da sua tensão, pelo que é muito melhor reiniciar o treino com uma intensidade inferior ao momento em que paramos o treino.

Uma vez reiniciado o treino, se observar, quando aumenta a fase de contração, não acompanha o seu treino na fase de descanso. Esta fica agarrada. (lembre-se que a fase de descanso normalmente é metade da intensidade da fase de contração, e aumenta de maneira automática sem necessidade de o fazer manualmente) Isto acontece sobretudo nos eletroestimuladores Compex.

Neste caso terá que aumentar de forma manual a fase de descanso para que vá acompanhando o aumento da fase de contração. O aumento da fase de descanso será sempre a metade da fase de contração.

Contração 100 – Descanso 50

Contração 200 – Descanso 100

Contração 300 – Descanso 150

Com um treino assim, conseguirá dar ao seu músculo o descanso correspondente à intensidade que está a aplicar-lhe.

Lembre-se que o músculo tem que descansar e recuperar entre cada contração e que esse descanso e recuperação é dado pela fase de descanso.

Seja Feliz

Pedro García

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